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29/04: CORONAVÍRUS, BRASIL E O PÓS-PANDEMIA

  • Foto do escritor: Messias Barbosa
    Messias Barbosa
  • 29 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura


Este texto traz um apanhado dos comentários feitos aos pontos de pautas da live realizada no Facebook no dia 29 de abril de 2020. Basicamente, são contribuições por parte do autor junto às notícias dos efeitos da Covid-19 no Brasil e suas perspectivas para o pós-pandemia.


Ponto um. Como venho acompanhado e compartilhando em minhas redes sociais,  a Covid-19, decorrente do surto do novo coronavírus, não foi trazida lá de fora pelas classes sociais  menos favorecidas. Isto se dá porque viagens internacionais não são tidas como normais para, por exemplo, assalariado, famílias de baixa renda; moradores de comunidade e favelas. Pessoas de classe sociais que não tem acesso ou precisam desse translado. Neste momento, já se fala no avanço do vírus nas comunidades, favelas, segmentos sociais que mais concentram pretos e pardos, que lamentavelmente podem passar por testes diante do novocoronavírus, com as dificuldades que já sabemos que existiam antes da Covid-19, que sãoo faltade saneamento básico e saúde de qualidade.


Ponto dois. Se você entrar nesse momento em algum navegador de internet, encontrarás algum registro de simpatizantes da política do governo federal defendendo, no início do mês de março, que o Brasil por ser um país de clima tropical e as regiões norte e nordeste reinando o calor e sol durante todo o período anual. Lamentável que o relaxamento tenha acontecido ao invés de enfretamento unificado junto ao novo coronavírus. Lembrando que Manaus foi a primeira cidade brasileira em entrar em colapso no sistema de saúde. Justamente localizada no estado mais quente do país. O que contradiz falas ou falta de projetos visando obter sucesso na quarentena e isolamento social, para combater o surto do novo coranavírus.


Basicamente, esse fato se dá por três motivos. Primeiro: a alta procura do trabalhador informal ou desempregado pelo auxílio; segundo: número pequeno de atendentes nas agências bancárias; terceiro: ineficiência ou falta de visão de projeto que contemple sem dificuldades todos os setores que têm direito ao auxílio emergencial por parte do governo. Já imaginou aqueles setores sociais que não tem aparelhos eletrônicos? Como acessar a internet? Como se cadastrar? Como acessar a internet para acompanhar seu auxílio? E os moradores de rua? No meu ver o governo federal cria dificuldades de acesso ao cidadão que vive em situação de vulnerabilidade. Prefeituras também poderiam se organizar para acompanhar e dar suporte aos estabelecimentos financeiros nesse período de saques do auxílio emergencial que pode durar 90 dias ou mais. Organizar as filas ou até buscar evitá-las.


Ponto quatro. Não vejo nenhum problema em mostrar o resultado de um exame, e quando se trata do vírus novo coronavírus  e sua capacidade disseminação, de contaminação, de um representante público, e quando este frequenta locais e manifestações em plena quarentena, isolamento social, em estado de calamidade pública que o próprio decretou,  parece que apresentar o resultado do exame é como se fosse uma prestação de contas com a saúde pública.


Ponto cinco. Para mim não é mais surpresa o Trump “atacar” o Brasil. Seria até normal um país fechar as fronteiras aéreas diante dessa pandemia. Basta ver os números desses países e grande diferença de contaminados e mortes decorrentes da Covid-19. O Brasil se infectaria mais que o próprio EUA. Na verdade, o próprio Brasil já era pra ter fechado as fronteiras pros EUA. Basta ver os números da Covid-19 e seu crescimento exponencial e previsto seu pico durante o mês de maio. Pra mim, ambos países deveriam fechar as fronteiras em respeito ao seu povo. E cada cidadão ficaria onde está como pelo tempo necessário, os custos das estadias seriam bancados pelos estados.


Ponto seis. Ao meu ver, Nova Zelândia não pode ser tomada como exemplo quando falamos de extensões territórios destas nações, suas complexidades sociais e econômicas. Mas no que diz respeito à rigidez do plano de contingência, sua execução e consequentemente seus resultados frente ao novo coronavírus, sim, o Brasil pode tomar como exemplo.  Mas vale lembrar que o país Nova Zelândia tem menos de 5 milhões de habitantes. Menor que o estado do estado do Rio de Janeiro, por exemplo. A Nova Zelândia registrou menos de 1.500 casos confirmados ou prováveis de coronavírus e 19 mortes. O fato é que cada estado brasileiro poderia seguir o exemplo da Nova Zelândia, unificar o plano de prevenção e combate à Covid-19 com as medidas que funcionaram, tiveram sucesso.



Sobre o autor: MESSIAS BARBOSA é graduado em administração de empresas. Atualmente autônomo, estudante de ciências políticas, economia e gestão pública.







 
 
 

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