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SERRA CAIADA-RN: ADOTA ENSINO-APRENDIZAGEM MUNICIPAL QUE INCENTIVA EDUCAÇÃO CONTINUADA?

  • Foto do escritor: Messias Barbosa
    Messias Barbosa
  • 2 de mai. de 2019
  • 4 min de leitura


A pergunta que deve ser respondida: qual o comportamento dos vereadores frente às dificuldades e novas demandas que nossa juventude vem enfrentando e irá enfrentar nesse cenário cada vez mais sedento por políticas públicas voltadas à Educação Municipal?


Sabedores que nem todos representantes públicos têm capacidade de gerir o erário – recursos públicos, propor ideias e projetos de melhorias, econômico e avanço à coisa pública (seja por incapacidade de estudo, interesse de atualização sobre conhecimentos técnicos e em geral, por exemplo; acomodação...) para melhor suprir infinitos e complexos problemas civis, estes têm seja da esfera municipal, estadual ou federal – o complexo Educacional local como a principal área que possibilita o desenvolvimento humano. É este complexo que gera crescimento acadêmico, gera inovação e valor à nação. Possibilita, desde cada papel único de município –colaborar à soberania do no Brasil.


O QUE FALTA AO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Como exemplo pessoal e prático, uso de minha história de vida recente e breve ao tema em tela.

Até meus 17 anos de idade estudando e trabalhando por necessidades, com minha família beneficiária de programas federais como "Minha Casa”, Minha Vida e "Bolsa Família", pais separados, não desisti de dar continuidade aos estudos. Mas este desejo-necessidade nasce apenas no último ano do Ensino Médio.


Infelizmente, com tantas dificuldades e domínio da língua nossa nativa, em sua regência à ortografia, seja falada ou em texto, e de Matemática na aplicação e realização de resoluções das fórmulas e módulos desta ciência. Na minha época de Ensino Fundamental e Médio existia, se não me falhe a memória, o "Peti"— Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, este de caráter federal. Não usufrui da ideia deste programa. Hoje existi um similar que é o programa "Mais Educação".


Por outro lado, não me vem à mente, lembranças de programas municipais de autoria de nosso representantes locais. Dos vereadores.


Apesar desses fatos, leigo de como funcionava o mercado de trabalho, das tendências sociais e econômicas que nosso município, estado e país iam enfrentar – nos dias atuais (sem nenhum respaldo público-escolar para com rumos futuros à juventude do meu município natal), observei que havia necessidade de eu ingressar no ensino superior.


Em 2014, com 21 anos, ingressei na faculdade de administração. Em 2017 conclui este curso. No início foi complexo e muitas das vezes pensei em desistir, por e principalmente, de não “dominar” conteúdos disciplinares de Matemática e da Língua Portuguesa. Conteúdos estes que foram repassados durante meus estudos no fundamental e médio de forma superficial e ligeira. Que não foram suficientes eficientemente para suprir o domínio desses conteúdos.


Na faculdade também requer cumprir horas complementares à carga horária do curso, para colação de grau. No meu caso, foram trezentas horas, mas durante os quatro anos fiz quatrocentas horas, cem a mais.


Nesse período de quatro anos e de realização de atividades acadêmicas complementares, principalmente durante essas atividades – observei o quão seriam de importância junto à grade curricular do curso, mas também pra minha vida profissional e pessoal. No curso de minhas escolhas no âmbito empresarial como empregado, como gestor, ou como possível empresário.


EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL COMO PRÁTICAS DIVERSAS COTIDIANAS

Essas atividades complementares ao curso administração: de gestão financeira, de pessoal, sobre tendências de mercado; comportamento empresarial, marketing e publicidade, economia e desafios futuros nesses segmentos – são ferramentas que podem ser utilizadas antes mesmo do curso do ensino superior. Nos fundamental e médio. Dar base sobre fundamentos básicos de funcionamento de sistemas empresariais, de funcionamento de estado municipal, estadual e federal; desenvolver a juventude em aspectos gerais para a vida social, contribuir no quesito sucesso profissional, pessoal e acadêmico de nossos jovens.


Com uma juventude cada vez mais "conectada" dada às informações em tempo por veículos de Internet, é necessário nossos representantes públicos – VEREADORES – viabilizarem por meio de projetos de leis à EDUCAÇÃO MUNICIPAL, com foco primordial no Ensino Fundamental:

Programas Educacionais que RETENHA a longo prazo nossos jovens no âmbito escolar – que combata não só a evasão escolar como de fato instiga essa juventude ao ambiente escola-estudo...


O objetivo é GERAR não só o saber fazer, mas e principalmente: GERAR valor no processo de Ensino-Aprendizagem continuado, dar bases pra que a juventude possa desenvolver suas capacidades analíticas de dados, pensar e propor caminhos inovadores e de tecnologias no presente século; tendências de mercado, social e pessoal; geração de valor e assim proporcionar resultados positivos nesses sentidos à população local.


Criar essa bateria de programas municipais complementares ao grau de Ensino de Educação Fundamental é um desafio aos dias atuais – pois esse modelo do decoreba já exposto em internet deve ser sucumbido o quanto antes frente às novas demandas de nossos jovens. Para isto devemos lembrar à juventude e cobrar de nossos representantes a partir de então. Afinal, ELES RECEBEM SEUS SALÁRIOS PARA TAL, via pagamento de impostos.


Portanto, programas municipais complementares ao grau de Ensino de Educação Fundamental possibilitará além de capacidade empregatícia futura aos jovens, como também desenvolvimento social e consequentemente econômico – local e nacional.


INVESTIR EM NOSSA JUVENTUDE NÃO É CUSTO - É INVESTIMENTO!


Sobre o autor: Messias Barbosa é graduado em Administração, cursando especialização em Administração pública. (Politicas Públicas. Juventude. Compromisso. Preparo. 0 que está em jogo é o futuro de nossas crianças!).

 
 
 

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