“REFORMA” TRABALHISTA AUMENTOU INFORMALIDADE E VEM DESORGANIZANDO MERCADO FORMAL
- Messias Barbosa
- 24 de ago. de 2019
- 3 min de leitura

TUDO PARA GERAR CORTES DE "GASTOS" PARA O GOVERNO E EMPRESÁRIOS?
Após o impeachment da então presidenta Dilma em 2015/16, Michel Temer adota modelo de governo totalmente diferente do anterior.
2016: PEC 241 – Congelamento dos Gastos Públicos por 20 anos - saiba mais: Link
2017: LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017 - “Reforma” Trabalhista - saiba mais: Link
2018: "Temer libera aumento salarial para Judiciário e servidores" - saiba mais: Link
Porém, eles esqueceram-se que o capitalismo moderno se afirma no consumo em massa, que por sua vez precisa de renda; e o crescimento da economia brasileira está ligado ao povão. Sem o povão na jogada não há consumo, devido à falta de renda, porque não houve investimento – geração de postos de trabalho.
A indústria Brasileira vem fechando portas e empresas também. Isto se dá após a eleição de 2014 e sem projeto para o país a retomada da reindustrialização parece inviável. Para não dizer que o Brasil caminha a passos longos para permanecer colônia dos EUA. Isto, segundo ainda, tendo em vista que estudos dizem que daqui a 10 anos nosso país pode ser o maior exportador de soja e agronegócio do mundo.
Outras fontes: https://noticias.r7.com/economia/informalidade-e-trabalho-autonomo-batem-recorde-no-brasil-06112018
EFEITOS NEGATIVOS POSTERGADOS: SUBOCUPAÇÃO, RENDA E MÉDIA SALARIAL BAIXA
Subocupação respondeu por mais da metade das vagas criadas no último trimestre
O total de trabalhadores ocupados, informou na manhã desta sexta-feira o instituto, subiu de 91,8 para 92,9 milhões entre fevereiro e maio. A taxa de desocupação ficou em 12,3%
Porém, chama a atenção a forma que estes brasileiros foram inseridos no mercado de trabalho.
- Desse total de um milhão de trabalhadores ocupados a mais, cerca de 60% são subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. É como se o mercado de trabalho não estivesse usando todo a capacidade que o trabalhador pode dar à economia - explica Adriana Berenguy, analista de Trabalho e Rendimento do IBGE. Material do "O Globo"
42% dos 'conta própria' recebem menos de um mínimo por mês.
Um levantamento inédito da consultoria IDados, feito a pedido do Valor, mostra que 41,7% das pessoas ocupadas por conta própria vivem com menos de um salário mínimo por mês. Isso significa que existem atualmente 10,1 milhões de pessoas atuando como trabalhador por conta própria com rendimento inferior a R$ 998 mensais.
O retrato é mais dramático quando considerado o recorte de rendimento de R$ 300 por mês, o correspondente a R$ 10 diários. Existem hoje 3,6 milhões de trabalhadores por conta própria que recebem valor igual ou inferior a esse, o equivalente a 15% do total de autônomos. É menos que o necessário para comprar uma cesta básica em São Paulo (R$ 493,16).
Os números corroboram a preocupação de especialistas sobre a qualidade da recuperação do mercado de trabalho. Das 3,6 milhões de ocupações geradas desde o segundo trimestre de 2017, período que marcou o início da recuperação do mercado de trabalho do país, quase metade (1,7 milhão) foi ocupada por pessoas que passaram a exercer um trabalho por conta própria.
Desta forma, esse tipo de inserção passou a representar 25,9% dos ocupados no país no segundo trimestre deste ano, um recorde dentro do horizonte de tempo do levantamento da IDados, que cobre a partir de 2012. Os cálculos são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, que visita 211 mil domicílios por trimestre.
Em relatório divulgado no início do mês, a consultoria AC Pastore mostrou preocupação com o movimento sobre o ritmo de recuperação da atividade econômica. Além das evidentes implicações para o crescimento do consumo, nos preocupa a alta dos trabalhadores que não contribuem para a Previdência, podendo ter sérias consequências para a receita previdência no futuro”, afirmou o relatório.
Como outros indicadores sociais, os números mostram-se ainda piores na região Nordeste. Dois em cada três trabalhadores por conta própria vivem com menos de um salário mínimo por mês em Estados como Piauí, Ceará, Paraíba, Sergipe e Bahia. São 4 milhões de pessoas nessa situação no Nordeste. Material do Valor Econômico.
Veja histórico dos últimos reajustes do salário mínimo
Desde 2011, a política de reajuste do mínimo – instituída no governo Dilma Rousseff – previa correção com base na inflação do ano anterior mais um aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Levantamento do Dieese mostra que, de 2004 a 2019, o aumento real acumulado do salário mínimo, ou seja, acima da inflação do período, foi de 74,33%. Material do G1
Sobre Messias Barbosa
Com 26 anos, é bacharel em Administração de empresas pela Unesa. Fechou o curso de Ciências Econômicas em 2018 para se especializar em Gestão Pública pela Universidade Cândido Mendes (03/20, buscando entender esse momento complexo que vive o Brasil. Serra-Caiadense, tem vivência nos segundo e terceiro setores socioeconômicos – com participações em eventos diversos e visão abrangente de temas contemporâneos. Obtém facilidade de construção de contratos de trabalho e de projetos acadêmicos. É capaz de colaborar em programas, geração de conteúdos e novas ideias, projetos profissionais.
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