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SERRA CAIADA: 4°, 5° e 6° PREFEITO

  • Foto do escritor: Messias Barbosa
    Messias Barbosa
  • 21 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura



CAPITULO III


SERRA CAIADA-RN: 4°, 5° e 6° prefeito; finais dos anos 60 e início da década de 70: período de Censura e violência militar consolidadas...

Sobre o autor.

Filho de Serra Caiada-RN;

aos 27 anos, Messias é formado em

Administração de empresas;

estudante do curso de especialização em gestão pública;

blogueiro, gera conteúdos para suas plataformas digitais

voltados a assuntos como política, economia,

saúde, educação - e outros de interesses do coletivo.


No último dia dez deste mês iniciamos a série que trata sobre a história e política de Serra Caiada-RN, a qual conta com cinco capítulos, focando nos ex-prefeitos do município de Serra Caiada-RN. Este é o terceiro. Os demais serão publicados nas manhãs dos próximos domingos. Sem falta! Este capítulo está atrasado, peço desculpas, porque este domingo foi muito corrido.


Já sabemos que o primeiro prefeito constitucional foi o Dr. Sílvio de Araújo Sales, irmão do Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, este foi o primeiro Capelão da PMRN, tomou posse após prefeito interino o Tenente da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte, JUVENAL ANDRELINO DE SOUZA, com a instalação do município em 1º de janeiro de 1954, o qual foi nomeado pelo então governador SILVIO PIZZA PEDROSA, que governou até 31 de janeiro de 1955.  O Dr. Sílvio de Araújo Sales foi prefeito até o dia 30/01/1960.


O segundo prefeito foi Fausto Ribeiro de Andrade, de 31/06/1960 a 30/01/1965. O terceiro prefeitos de Serra Caiada foi Hélio Nelson, ficando no governo de 31/01/1965 a 04/08/1967.


Como o município é pacato, pequeno e fora do radar socioeconômico para o país, o que se sabe sobre esse período é que vivíamos o golpe militar de 1964. Não tínhamos as facilidades, os investimentos, os programas sociais federais que permitem inclusão social e econômica.


Década do 2° e 3° prefeitos foi marcada pela Ditadura Militar no BrasilAI-5 - remoção dos direitos civis e individuais, fortalecendo a censura e tortura; "Anos de Chumbo", época de grande repressão da ditadura.


Finais da década de 60 e início dos anos 70.





José Absalão Tinôco tomou posse no dia 05/08/1967, ficando no cargo até o dia a 30/01/1970, como quarto prefeito do município de Serra Caiada, à época denominado  Presidente Kubitschek, Pela Lei Estadual nº 3.077, de 23 de janeiro de 1964.


Em 31/01/1970 toma posse como quinto prefeito da hoje Serra Caiada, Luiz Moreira da Silva, ficando no cargo até o dia 30/01/1973.


Em 31/01/1973 retorna ao poder, como sexto prefeito de Serra Caiada, Fausto Ribeiro de Andrade, ficando no poder até o dia 30/01/1977.


Infelizmente, não consigo números quanto ao social e à economia de Serra Caiada-RN nestes períodos, devido o município não ser de grande porte ou estar contido em algum sistema informatizados para a contabilidade aos dias hoje. Isto se dá também por falta de indicadores da época para pequenos municípios.


Mas o que sabemos ao fazer breve ou profunda pesquisas nos canais de comunicação dos dias atuais - é que este período também é marcado pelo avanço da Ditadura Militar no BrasilAI-5 - remoção dos direitos civis e individuais, fortalecendo a censura e tortura; "Anos de Chumbo", época de grande repressão da ditadura.


Censura e violência militar

Não dá para falar nos anos 70 no Brasil sem mencionar o controle que o governo militar impôs ao país.


A censura representou a marca da ditadura brasileira e alcançou o seu auge nos anos 70. Enquanto nos finais dos anos 60 algum tipo de crítica ainda era “tolerada”, nos 70 a censura alcançou o seu nível máximo de irracionalidade.


Para tentar enganar os censores, autores de peças de teatro, jornalistas, cantores, humoristas, cineastas foram obrigados a criar algumas estratégias.


Como o jornal O Estado de São Paulo (que apoiara o golpe de 1964), ao substituir as matérias cortadas por versos de Camões e receitas de bolo.


A censura chegou a um tal nível de paranoia que muitas informações eram descobertas através dos próprios censores, que emitiam notas às redações proibindo a publicação de notícias que nem os próprios jornalistas tinham conhecimento.


A morte do jornalista Wladimir Herzog  nas dependências do 2ª Exército, em São Paulo, em 1975, determinou o começo do fim do regime militar.


Veja uma ótima crônica dos anos 70 clicando aqui!


NOS VEMOS NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS! ATÉ!


 
 
 

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